Digo isto para mim mesmo: Associo tudo a todos e todos a tudo, é como a minha mente funciona, como a nossa mente funciona. Tudo funciona por associação, é assim que nos relembramos, é assim que celebramos.
Dentro dessa panóplia, os que realmente importam são aqueles que ficam marcados dentro de nós, mesmo quando desaparecem.
Minto, na verdade, estes nunca desaparecem.
E assim é: o cheiro...o cheiro foi quem me pôs aqui em primeiro lugar.
Penso agora que "cheiro" é uma palavra corriqueira, desprovida de sentido para o que vai neste turbilhão emocional, mas serve tão bem o propósito quando não queremos perder estas imagens para o esbatimento da semântica...Mesmo que daqui a cinquenta anos a minha pituitária não funcione correctamente, ou a companhia de perfumes encerre as suas milionárias portas para sempre, lembrar-me-ei sempre desse odor, associá-lo-ei sempre a estas imagens que rastilhadamente despoletam na minha mente.
Sempre esse odor, sempre esta fragância impregnada aqui, sem nunca se deteriorar com o suor que flui ou a luz difusa do exteriror que penetra por entre as cortinas; o sentimento tépido que emana do teu corpo.
E o ardor, sempre este ardor no corpo e este, também este, porque não, ardor na mente; sempre, mesmo quando a cada nova fragância aspergida no teu delgado pescoço, esta se mistura e confunda com as especiarias emanadas de cada trattoria por onde passas.
Dentro dessa panóplia, os que realmente importam são aqueles que ficam marcados dentro de nós, mesmo quando desaparecem.
Minto, na verdade, estes nunca desaparecem.
E assim é: o cheiro...o cheiro foi quem me pôs aqui em primeiro lugar.
Penso agora que "cheiro" é uma palavra corriqueira, desprovida de sentido para o que vai neste turbilhão emocional, mas serve tão bem o propósito quando não queremos perder estas imagens para o esbatimento da semântica...Mesmo que daqui a cinquenta anos a minha pituitária não funcione correctamente, ou a companhia de perfumes encerre as suas milionárias portas para sempre, lembrar-me-ei sempre desse odor, associá-lo-ei sempre a estas imagens que rastilhadamente despoletam na minha mente.
Sempre esse odor, sempre esta fragância impregnada aqui, sem nunca se deteriorar com o suor que flui ou a luz difusa do exteriror que penetra por entre as cortinas; o sentimento tépido que emana do teu corpo.
E o ardor, sempre este ardor no corpo e este, também este, porque não, ardor na mente; sempre, mesmo quando a cada nova fragância aspergida no teu delgado pescoço, esta se mistura e confunda com as especiarias emanadas de cada trattoria por onde passas.
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