6.4.08

Não quero perder este matiz de Lisboa.
Estas cores que se põem com o Sol. Degradés descontínuos ao longo da tarde, ao longo da manhã , ao longo dos dias.
E no Inverno, no Inverno este desmaiar ganha outra força; não se esbate na intensidade do calor que se espraia por entre os edifícios, roubando-lhes as cores num ritmo célere demais para o meu olhar.
Rápido demais para que eu as consiga reter para sempre, quando sair daqui.

Se sair daqui.

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