9.4.08

Por vezes pergunto-me porque escrevo, nas raras vezes em que o faço, a palavra Deus com letra maiúscula. Ao escrevê-lo, e desprendendo-me de qualquer tipo de discussão e conotação acerca desta identidade, sinto que reduzo, o que quer que seja, a uma existência física limitada, tendo vida apenas nos meros segundos em que o meu aparo toca nestas folhas.
Tão breve vida deve ser, a meu ver e dentro do possível, conotada com a maior das harmonias, e apenas deus tem essa calma e simetria que lhe atribuo.
Estranho como um d maiúsculo pode quebrar tudo isso.

Um mero d (dê), de quê?

1 comentário:

Anónimo disse...

De vez em quando venho "visitar-te".
É sempre bom ler algo bem escrito.
Continuas o mesmo! :P
Beijinho